Célia Xakriabá lamenta morte de mais de 1400 botos causados pela seca na Amazônia e alerta sobre a necessidade de mudanças face às mudanças climáticas

Parlamentar pessolista de Minas Gerais, presidenta da Comissão da Amazônia e dos Povos Originários, comentou que “não é possível que [inúmeros parlamentares] ainda não tenham entendido que os povos indígenas são a solução nº 1 para barrar a crise climática!”

(Brasília-DF, 20/10/2023) A deputada Célia Xakriabá (PSOL-MG) lamentou na última quarta-feira, 18, a confirmação da morte de mais de 1400 botos ocasionados pela seca que atinge a região amazônica e alertou sobre a necessidade do parlamento brasileiro em ajudar nas mudanças conceituais de desenvolvimento face o avanço das mudanças climáticas.

Presidenta da Comissão da Amazônia e dos Povos Originários da Câmara dos Deputados, a parlamentar pessolista de Minas Gerais, comentou que “não é possível que [inúmeros parlamentares] ainda não tenham entendido que os povos indígenas são a solução nº 1 para barrar a crise climática!”.

“Nós estamos aqui para alertar a todos para a crise climática. No dia de ontem, nós participamos de um momento pré-COP [Conferência do Clima das Nações Unidas], para discutir a COP que vai ocorrer neste ano. Hoje, nós participamos de um importante seminário com a Comissão da Amazônia e dos Povos Originários e Tradicionais, em conjunto com a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, com a Frente Parlamentar Ambientalista e com a Frente Parlamentar Mista em defesa dos direitos dos povos indígenas”, comentou Xakriabá.

“É preciso ter coragem para iniciar um diálogo civilizatório. Nós precisamos assumir nossa responsabilidade em relação ao PL 2.903 [que pretende autorizar a exploração comercial de terras indígenas], que trata das mudanças climáticas. Aqueles e aquelas que se posicionarem contra o direito à vida e o direito ao meio ambiente serão reconhecidos não somente como nossos inimigos políticos, mas também como nossos inimigos humanitários”, complementou a presidente da Comissão da Amazônia da Câmara.

“Nós estávamos discutindo hoje a descarbonização, a necessidade de pensarmos uma energia limpa e renovável, mas nós não podemos pensar uma energia limpa e renovável caminhando para um Brasil do futuro cometendo os erros do passado. Nós queremos uma economia inteligente, e uma economia inteligente significa uma economia que não nos mate”, finalizou a pessolista mineira.

(por Humberto Azevedo, especial para a Bancada do Norte)

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