Capitão Alberto Neto pede que BASA ajude a Bancada do Norte a refazer decreto que como está “dificulta mais ainda a regularização fundiária”

Aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, o parlamentar do PL amazonense pediu ainda que o Banco da Amazônia melhore a divulgação e relação com os agricultores que estão na ponta

(Brasília-DF, 24/10/2023) O deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM) pediu nesta terça-feira, 24 de outubro, que o Banco da Amazônia (BASA) ajude a Bancada do Norte a refazer decreto 11.866 publicado no dia 5 de setembro pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo o liberal amazonense, o texto do decreto como está “dificulta mais ainda a regularização fundiária” na região amazônica.

Aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o parlamentar amazonense pediu ainda que o Banco da Amazônia melhore a divulgação e a relação com os agricultores que estão na ponta. Esses dois pedidos foram feitos durante o café da manhã que o BASA ofereceu aos parlamentares amazônidas nesta terça.

“Um dos entraves, não é culpa do banco, que é a questão da regularização fundiária. [Mas] saiu um decreto no dia 5 de setembro, que complicou ainda mais a situação. Não sei se os parlamentares estão por dentro deste decreto, o 11866, que dificulta mais ainda a regularização fundiária. Eu acho que esse governo não vai entregar um título [de regularização fundiária] ao agricultor familiar na região Norte. E isso vai fazer com que ele tenha mais dificuldade de acesso ao crédito. E sem acesso ao crédito, ele não consegue desenvolver e a região não consegue ter crescimento econômico”, lamentou o parlamentar.

“Eu queria dar uma sugestão para você [Luiz Lessa, presidente do BASA] nos ajudar a refazer esse decreto, que impõe uma dificuldade tão grande ao agricultor familiar. Ele coloca o agricultor familiar no mesmo patamar do grande latifundiário e aí a região Norte, neste governo, não vai avançar. [Outra coisa] que eu peço é mais divulgação. A gente tem muita dificuldade em acessar e concluir alguns projetos. Então, que o banco pegue essa crítica de maneira construtiva em aumentar a divulgação dos projetos de quem, em cada município, tem a capacidade e o linque com o banco de acessar os projetos para os agricultores familiares, que muitas vezes não tem esse conhecimento e precisam que o banco vá até o agricultor”, completou.

(por Humberto Azevedo, especial para a Bancada do Norte, com edição de Genésio Jr.)

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