No relançamento da Bancada do Norte, Sidney Leite destaca atuação coletiva para parlamentares amazônicos superarem os problemas

 

Pessedista amazonense falou também que o resto do Brasil “enche a boca para falar da Amazônia, mas nós temos os piores indicadores de saneamento básico, demanda gigantesca de infraestrutura e logística, e a pior cobertura de internet do Brasil”

 

(Brasília-DF, 24/04/2024) No relançamento da Bancada do Norte realizada na noite desta quarta-feira, 24 de abril, em Brasília, o deputado Sidney Leite (PSD-AM) destacou a atuação coletiva dos parlamentares amazônicos para superarem os problemas da região.

 

O pessedista amazonense falou também que o resto do Brasil que “enche a boca para falar da [exuberância da natureza da] Amazônia, [esquece que] nós temos os piores indicadores de saneamento básico, demanda gigantesca de infraestrutura e logística, e a pior cobertura de internet do Brasil”.

 

“Esta iniciativa [de relançar a Bancada do Norte] foi coletiva, não é individual, busca nos unir nas dificuldades que nós temos. O Brasil afora enche a boca para falar da Amazônia, mas nós temos os piores indicadores de saneamento básico, uma demanda gigantesca de infraestrutura e logística, de portos, aeroportos, de estradas, a pior cobertura de internet do Brasil está na nossa região. Nós temos a pior malha  de aviação, o custo proibitivo para a grande maioria da população, um déficit habitacional, problemas sérios na segurança pública”, constatou.

 

“Nós fazemos fronteira com os países que mais produzem drogas no mundo e fora isso o custo amazônico impõe uma dura realidade para quem governa na nossa região. E [temos] peculiaridades de ter o SAMU [Serviço de Atendimento Médico de Urgência] fluvial, a necessidade de transporte escolar que possa atender esta demanda dos nossos estudantes”, continuou Sidney em seu “Raio X”.

 

Forma de trabalhar

Leite deu algumas pistas em como a Bancada do Norte irá trabalhar seus 57 deputados federais e 21 senadores para aprovar propostas que atendam a região.

 

“E porque não destacar a biodiversidade, a regularização fundiária e outros desafios que são postos para nós. Dito isso, nós estamos aqui definindo uma coordenação com [várias] sub-coordenações para que a gente possa se aprofundar, primeiro, unificando os projetos de leis que estão na Câmara e Senado para que de forma articulada possamos trabalhar tanto a Mesa da Câmara, quanto a Mesa do Senado para pautar esses projetos. Fora isso tem coisas que nos unem pela necessidade ou pela importância”, comentou.

“Hoje mesmo eu consegui aprovar, [junto com] o deputado Júnior Ferrari (PSD-PA), na comissão de Minas e Energia (CME) uma audiência pública para discutir a questão da viabilidade de exploração de petróleo no litoral norte [brasileiro]. Essa não é só uma demanda do estado do Amapá, é uma demanda de todos nós. Porque se o Amapá melhora a sua realidade, isso se refletirá em todos os estados da nossa região”, finalizou.

 

(por Humberto Azevedo, especial para a Bancada do Norte, com edição de Genésio Jr.)

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