(Brasília-DF, 23/04/2024) Os 57 deputados que formam a Bancada do Norte (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) se reúnem nesta quarta-feira, 24 de abril, às 19h30, para definir coletivamente uma pauta convergente que dialogue e ajude a superar os desafios dos interesses da região.

A reunião, que acontecerá em uma casa no Lago Sul – bairro nobre da capital federal, debaterá a necessidade de ampliação da malha aeroportuária, portuária, hidroviária e a consolidação da implantação de internet de banda larga que atenda o norte do país. A ideia é também abordar temas que explorem as potencialidades da Amazônia – tais como a sua biodiversidade e exploração sustentável dos recursos naturais, como minérios e petróleo, existentes na região.

No encontro, os parlamentares pretendem ainda escolher um novo coordenador. O último coordenador da Bancada remonta alguns anos, quando o então deputado Sebastião Bala Rocha (SD-AP), atual prefeito de Santana (AP), coordenava os trabalhos de interesse dos 57 deputados amazônicos.

Em discurso realizado na tarde desta terça-feira, 23 de abril, no plenário da Câmara, o deputado Sidney Leite (PSD-AM) destacou a importância da reunião a ser realizada para a população do norte do Brasil.

“Nós somos a maior região geográfica do Brasil e compomos o grosso da Amazônia brasileira, que tem um papel fundamental não só no que diz respeito à biodiversidade, mas também à sustentabilidade do planeta. (…) Por isso, estamos nos unindo, os Deputados e Deputadas do norte do Brasil, para nos organizarmos enquanto uma bancada, para definirmos, ajustarmos e trabalharmos, de forma conjunta e articulada, por pautas de interesse comum, como, por exemplo, o fator amazônico, o custo amazônico, seja na saúde, na educação, na infraestrutura”, falou o pessedista amazonense.

“Eu quero me somar aos demais colegas e reforçar o convite a todo Deputado e Deputada que tiver interesse em participar desse lançamento da bancada do Norte. Haverá uma pauta unificada, mas que diz respeito e interesse a uma região que, ao invés de ser problema, poderá ser e é solução para o Brasil, não só pela sua biodiversidade, mas pelas características que podem unir, inclusive, o Atlântico e o Pacífico, economizar distância, melhorar a logística e contribuir para o grande desenvolvimento econômico, seja ele mineral, seja ele uma contribuição para outros setores da economia brasileira”, complementou Leite.

(por Humberto Azevedo, especial para a Bancada do Norte, com edição de Genésio Jr.)