Sidnei Leite, coordenador da Bancada do Norte, defende que o BASA seja a porta de entrada do Fundo Amazônia e não fique no Rio de Janeiro com o BNDES

(Brasília-DF, 10/07/2024) Num dia complexo em que se votava a fase de regulamentação da Reforma Tributária na Câmara dos Deputados, a Bancada do Norte, sob a coordenação do deputado Sidney Leite (PSD-AM) foi realizado um almoço dos deputados e alguns senadores com diretoria do BASA em que foi definido que a coordenação passou a defender que o banco possa ser uma porta de entrada efetiva para o Fundo Amazônia, hoje controlado totalmente pelo BNDES.

“Através da ferramenta da tecnologia. Há um pleito nosso, junto à ministra Teresa e ao presidente (Aloizio) Mercadante. Porque eu entendo a deputada Socorro Neri, a senhora que preside a Comissão de Mudanças Climática, que toda a estrutura do Fundo Amazônia não fique no Rio de Janeiro. Que o BASA pudesse ser o parceiro, pudesse ser uma porta de entrada, para que todos aqueles que tivesse interesse de ter acesso a esses recursos pudesse ter essa proximidade de tratar, conversar, pois se torna muito difícil, especialmente para as populações tradicionais da nossa região”.

Em seguida, Leite passou a palavra para o presidente Luis Lessa, do BASA, que fez considerações lembrando o passado o banco era visto como um banco ineficiente que não conseguia fazer cumprir nem a aplicação do Fundo Constitucional (FNO). Ele disse que nesta administração as coisas estão mudando e que a instituição está num processo de digitalização até 2026.

“O exemplo é o Plano Safra. O banco nunca cumpriu o Plano Safra. Neste ano, nós além de termos cumprido do Plano Safra, nós nunca cumprimos o Plano Safra, a meta para o Plano Safra de 2024/205 é de R$10,5 Bi já estamos além dessa meta. Estamos avançando em outras iniciativas. No atendimento da agricultura familiar e na MEI. Avançamos 1.300% na MEI. Estamos batendo muito recordes, mas isso nos coloca numa situação. Nós estamos saindo de um banco de segunda divisão e agora estamos na condição de jogar na primeira divisão”, disse.

Ele disse mais.

“O que é ser um banco de primeira divisão? É ser um banco completo. Fazer bem feito a sua função, que é levar crédito, de forma qualitativa e célere para quem precisa. O Banco da Amazônia não pode ser só o FNO”. Disse. Lessa disse que assim que assumiu o banco foi contratada uma consultoria internacional para fazer um diagnóstico”, disse.

Lessa afirmou que o banco tem que ser um banco moderno “que tenha cartão de crédito, não faz folha de pagamento das empresas, o banco não faz. O banco é um repassador de recursos e precisa gerar serviços para os tomadores. Nós vamos lançar neste segundo semestre nossa conta digital. O banco tem 120 agências e não tem correspondentes bancários. Todo mundo precisa de correspondente bancário. Até o final do ano vamos começar a solucionar isso. O Banco da Amazônia não tem um atendimento telefônico moderno, um 0800 ou um 4004. O custo na agência é muito caro. “, disse.

“O Banco não tem um Fundo de investimento para oferecer a seus clientes.”, disse. Lessa informou que os recursos do CNO já não atendem mais as necessidades, mas Lessa afirmou que o banco está fazendo captações internacionais de longo prazo que deverão garantir mais R$ 2,5 bilhões para que o banco oferte a seus clientes.

Lessa informou aos membros da Bancada do Norte, durante um almoço em restaurante no Lago Sul, que o banco está na busca de novas tecnologias e recursos para cumprir sua missão assim como buscando novos foundings para dar mais suporte. Nós sabemos que o banco tem uma posição de destaque na região mas tem que ser um banco mais fácil, nós sabemos que o banco é difícil.”, finalizou.

( da redação com edição de Genésio Araújo Jr.)

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