De acordo com o ex-senador paraense, atual presidente da Sudam, a decisão de escolher quais destas áreas serão beneficiadas será do órgão presidido por ele, que voltou a ter um escritório em Brasília para dialogar com os parlamentares.
(Brasília-DF, 07/05/2024) O ex-senador Paulo Rocha, atual presidente da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), comemorou nesta terça-feira, 7 de maio, o acordo que a instituição presidida por ele realizou com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e com o Banco da Amazônia (BASA) de investir R$ 4 bilhões para levar internet nas áreas mais remotas da região amazônica.
Paulo Rocha destacou que a decisão de escolher quais destas áreas da Amazônia serão beneficiadas será da Sudam, que voltou a ter um escritório, em Brasília, para dialogar com os parlamentares. Segundo ele, o chefe do escritório da Sudam na capital federal é o ex-senador acreano, Sibá Machado. Esses investimentos irão atender mais de 700 escolas e várias unidades de saúde.
Na oportunidade, o dirigente da Sudam destacou ainda que a sua função a frente do órgão é realizar um grande “esforço” para “unir o governo federal” com objetivo de “pensar a Amazônia com a complexidade que ela é”.
“Nós amazônidas temos que ficar bem atentos e compromissados sobre esse debate de desenvolvimento sustentável. Nós padecemos do que sempre foi pensado para a Amazônia foi sempre de fora para dentro. Eles nos impuseram. Foi assim em toda a história.No tempo da borracha, da castanha, da madeira, e, agora, no tempo do minério e do boi. Temos que pensar o desenvolvimento sustentável que pense no cidadão, a pessoa humana, porque ela precisa de comer, de vestir, estudar, ter saúde para ele e para a sua família.E como o Banco da Amazônia e a Sudam são fundamentais para pensar esse desenvolvimento”, comentou.
“Não [vimos aqui na reunião da Bancada do Norte] só apresentar, prestar conta, mas [viemos com] o sentido de unificar, unir o governo federal, para pensar a Amazônia junto, mas também aproximar o governo federal da estrutura federativa na Amazônia, quer seja dos governadores, quer seja dos prefeitos, porque é esse conjunto que são responsáveis para pensar esse desenvolvimento da Amazônia, envolvendo naturalmente os empreendedores, os trabalhadores, as universidades, os pesquisadores, que é para aproveitar esta riqueza da Amazônia e ficar a serviço desse desenvolvimento sustentável”, complementou.
“Por isso é fundamental essas reuniões. Nossas bancadas, seja a dos deputados federais e deputadas, como senadores e senadoras, tem esse papel fundamental de articular perante o poder central esse esforço e para a gente enfrentar esse desafio é com bastante investimento, com bastante orçamento, para que a gente possa fazer com que a Amazônia esteja à altura do tamanho que ela é e da riqueza que ela tem”, finalizou.